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Comissão dos Direitos Humanos
Comissão dos Direitos Humanos

21/06/2013

Repercussões da "cura Gay"

- Presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, nesta sexta-feira (21/06) chamou de absurda a aprovação do projeto "cura Gay", o mesmo admitiu que foi um erro votar essa proposta."É um absurdo isso. É uma coisa sem sentido tratar [a homossexualidade] como uma doença. Temos que respeitar essa segmento da sociedade que não se considera doente e não considera isso uma doença".

- Ativista da causa e diretor-executivo do grupo Dignidade, de apoio a homossexuais, Toni Reis ironiza "cura Gay", pedindo "aposentadoria compulsória retroativa por homossexualismo" aos ministros Garibaldi Alves (Previdência Social) e Alexandre Padilha (Saúde). "Já que eles querem brincar com a nossa cidadania, nós vamos usar isso [pedido de aposentadoria] de forma muito tranquila". 

"Sendo uma dessas pessoas inválidas, devido à minha condição homossexual que é de notório saber, venho por meio deste requerer minha aposentadoria compulsória, com direito a acompanhante especializado, retroativa até o início das primeiras manifestações da minha homossexualidade, por volta do ano de 1970", afirma Reis no requerimento. No documento encaminhado pelo mesmo, o ativista reconhece o risco de "quebrar " a Previdência Social caso todos os brasileiros homossexuais tomem a mesma atitude, por isso sugere que o deficit seja debitado dos salários dos deputados que aprovaram a proposta, do fundo social do pré-sal ou dos lucros obtidos com a construção de estádios para a Copa das Confederações.

19/06/2013

"Rebelião" de Marco Feliciano

Nesta quarta-feira, o presidente da CDH anunciou que faria uma "rebelião" da bancada evangélica se o projeto de lei "a cura Gay" fosse vetado pelo governo. No mesmo episódio, o deputado atacou verbalmente a ministra Maria do Rosário (Direitos Humanos) que anteriormente prometeu mobilizar o governo para impedir a votação do PL (projeto de lei). Ele recomendou "A ministra falar que vai colocar toda máquina do governo para impedir um projeto. Acho que ela está mexendo onde não devia, senhora ministra juízo, fale com a sua presidente porque o ano que vem é político".

O PL suspende dois trechos da resolução do Conselho Federal de Psicologia instituída em 1999, o primeiro afirma que "os psicólogos não colaborarão com eventos e serviços que proponham tratamento e cura das homossexualidades" e o segundo que "os psicólogos não se pronunciarão, nem participarão de pronunciamentos públicos, nos meios de comunicação de massa, de modo a reforçar os preconceitos sociais existentes em relação aos homossexuais como portadores de qualquer desordem psíquica".

Tendo em vista essas duas resoluções, poderíamos traduzir da seguinte forma, primeiro os homossexuais a partir de agora terão que procurar "tratamento" com psicólogos e segundo a partir da sanção do mesmo, palestras (por exemplo) com conteúdo homofóbico, desde que o palestrante seja um psicólogo, seriam permitidas e aceitas.

Feliciano, com essas propostas fere integralmente a Declaração Universal dos Direitos Humanos.

18/06/2013

"Cura Gay"

Foi aprovado nessa terça-feira pela Comissão dos Direitos Humanos o projeto de lei que determina o fim da proibição, pelo Conselho Federal de Psicologia, de efetuar tratamentos para reverter a homossexualidade, " a cura Gay".O Deputado Marco Feliciano presidiu a sessão para aprovação do mesmo.


Para aprovação dessa lei,o projeto ainda terá que ser analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família e de Constituição e Justiça até chegar ao plenário da Câmara. Mesmo assim,o Senado precisa analisar o projeto e por fim,ser submetido à sanção ou veto da Presidência da República.


Lembrando ainda que quando Marco Feliciano assumiu à presidência da CDH, aconteceram diversas manifestações contrárias à sua posse, pois o mesmo que é  filiado ao PSC e Pastor da Assembléia de Deus, foi considerado racista e homofóbico,segundo reportagens.


Trecho da entrevista de Feliciano à Folha de São Paulo, "O problema é que depois do casamento religioso, eles podem querer, como já brigam pela adoção de crianças. E nós sabemos, a própria psicologia diz, que a criança criada por dois homens ou criada por duas mulheres tem uma problemática sem tamanho".
Sobre negros e africanos o Deputado declarou ao STF," Citando a Bíblia (...), africanos descendem de Cão (ou Cam), filho de Noé. E, como cristãos, cremos em bênçãos e, portanto, não podemos ignorar as maldições".


Felicano não se diz racista,apenas convicto de suas crenças religiosas. Com relação " a cura Gay", podemos propor uma reflexão, com tantos problemas como atos preconceituosos , racistas e que ferem os direitos humanos, porque a CDH valoriza uma temática que sugere a "cura" para os que não estão doentes.


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